segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Destruição

Qual o fruto beneficio da existência humana? Será ela apenas uma tragédia, sem sentido, sem moral, sem razão? O homem sempre demonstrou desde os tempos primitivos, a sua faceta destrutiva? Isto está no nosso sangue ou aprendemos a ser assim?

Não conseguimos enxergar uma luz no fim do túnel para a humanidade. Por mais que tentemos, iremos apenas ver uma luz ofuscada, sem brilho.

Parece que somos, de fato, tendenciosos a destruir-nos! A nossa própria historia o diz. Quem irá dizer o contrario?!

Queríamos acordar em um mundo melhor, mas a melhor opção, é construir um mundo menos ou pelo menos tentar.

Anjo do Cemitério

Em um redemoinho de vozes doces e estatuas que assombram as arvores em agonia... Uma sombra de trajes negros levou meu coração... E de graça me apaixonei por ele... Lord da escuridão agora sei quem tu és! Anjo do cemitério, da tempestade e dos luares na implacável beleza falta de teu rosto constrangido... Visões de um paraíso, onde companhias fantasmas sucumbiram para lamentar a perda de seu Deus no mais negro veludo... Procuro refugio em um cemitério de anjos dilacerados, em meio a túmulos de ébano negro sinto a vida perdes-se de mim em tua imagem... Onde a tumba do amor foi novamente aberta e sinto-me sem forças hoje para lacrar essa tumba desprezível... E pala minha eterna solidão melancólica e noturna tua lembrança sempre me acompanhara... Pois meu coração sempre estará contigo!



domingo, 2 de agosto de 2009

Loucura


A beleza de um vampiro

Perdida entre asas de morcego

Não consigo distinguir o que é real

Perdida na doçura de um encanto

Arrepio-me ao sentir um estranho sopro em meu pescoço

Mas me surpreendo na curiosidade que mostra meu corpo

Presa na loucura de uma razão

Vencida pelos meus desejos

Estou presa entre doçura e lágrimas

Estou presa entre amor e ódio

Presos entre sorrisos e lastimas

Amarrados por nossos corações

Que vá embora a saudade que me domina

Que vá embora encontrar seu destino

E venha mais uma vez iluminar o meu caminho

Mostre-me as trevas que eu vejo em meus sonhos

Perdida nas caricias de um vampiro

Surpreendo-me no desejo que mostra meu corpo

Quando sinto o teu sopro em meu pescoço

Surpreendo-me entregar as caricias de uma loucura

Sinto em meu corpo a tortura do meu subconsciente

Amarrada aos braços de um vampiro

Entrego-me aos prazeres mais sórdidos

E que se vá a razão que fica a me dominar

‡ Prazeres ‡

Nos prazeres mais insaciáveis

Nos desejos mais sórdidos

Vós aparecestes

E com um simples e prazeroso beijo

Meu gélido coração voltara a bater

Por mais uma vez

Para que eu pudesse amá-lo

Sórdidos desejos obscuros

Entre amor e desejo

Entre prazer e loucura

Estamos nós anjo e demônio.